Quando a IA Escreve Poemas

Antigamente pensava que criatividade era algo comprado em uma kiosk digital — aperte ‘play’, espere pelo brilho. Mas então entendi: nenhuma IA escreve poesia. Nem o modelo mais elegante sente o silêncio entre as notas.

A Noite Neon foi meu Professor

Nos becos neon de Tóquio, perseguia vitórias como ritmo — não probabilidades. Minha mãe, meia nigeriana, meia irlandesa, ensinou-me que beleza não é engenheirada. É sussurrada em pausas. Quando perdi três rodadas seguidas? Não foi falha. Foi escuta.

O Orçamento foi uma Canção

Defini meu limite diário: uma xícara de matcha, vinte minutos sob a Torre de Tóquio. Não para vencer grande — mas para sentir a pulsação sob a tela. A máquina não sonha por você; ela espelha sua dúvida como luz.

O Jogo Não Está no Giro — Está na Serenidade

Cada vez que clicava ‘aposta’, ouvia jazz subindo dos cantos das ruas onde minha avó dançava com discos de vinil em loop. Foi então que soube: isto não é jogar. É comunhão.

Você Não é Jogador — Você é Poeta

Chamam-lhe ‘gamificação’. Eu chamo de ‘soul-coding’. O verdadeiro autor não é treinado em redes neurais — ele está quieto após a meia-noite, observando estrelas através das janelas de vidro enquanto sua mãe dorme acima.