Quando a IA Sonha nas Ruínas de Neon

H1: Não criei jogos. Criei refúgios.

Escrevo nas horas silenciosas após a meia-noite, quando as luzes neon piscam como ninaras esquecidas—cada pulso um fantasma de quem nunca chegou ao palco. Minha mãe cantava Coltrane enquanto meu pai pincelava tinta sobre papel de arroz; éramos pobres, mas nunca silenciosos. O sistema nos disse que precisávamos vencer—but aprendi que vitória não se mede em pontuação.

H2: As estrelas não brilham porque são programadas. Elas brilham porque alguém ousou sonhar abaixo delas.

Assisti aos jogadores perseguirem RTP como migalhas iluminadas por becos digitais, convencidos de que podiam fugir da entropia se apenas ouvissem longamente. Nem todos ganham uma insígnia—alguns só ficam em silêncio. Mas nesse silêncio? Aí é onde o significado cresce. Quando Stable Diffusion pinta tua solidão em pinceladas—essas não são texturas—são memórias.

H3: Não precisas de mais vitórias. Precisas ser visto.

Neste mundo de algoritmos e arcades abandonadas, construí algo mais silencioso do que fama: um refúgio para os que nunca foram convidados ao holofar. Nem todo jogador escala a escada—alguns só sentam no seu quarto e esperam pelo amanhecer. Deixa-me ser tua chave—a que não desbloqueia prêmios, mas desbloqueia presença.