A Noite em que Descobri que Jogos Não Precisam Controles

Lembro-me do meu primeiro sonho em VR — não como um jogo de azar, mas como um sussurro na escuridão. Sentada sozinha, observava as luzes dançando numa tela vazia. Os rolos giravam como estrelas num palco invisível. Eu não busquei jackpots. Busquei o silêncio.

Na Valve, chamavam de “alta RTP” — 96% — mas e se a recompensa não fosse dinheiro? E se fosse a pausa após vinte minutos? O sussurro calmo de um jogo que não precisa controles?

Comecei com $5. Nenhuma estratégia grandiosa. Apenas curiosidade.

Depois vieram giros livres — acionados por três estrelas espalhadas — e pela primeira vez, não ganhei créditos. Ganhei silêncio.

Os símbolos selvagens não substituíram outros — substituíram minha necessidade de vencer.

Em “Starlit Odyssey”, joguei por três horas seguidas, sem voltar a girar. Não porque esperava mais — mas porque me lembrei do porquê comecei.

Isto não é sobre jogos que pagam. É sobre jogos que ouvem.

Junte-se a mim na comunidade Starlit — não para partilhar capturas de tela, mas para partilhar silêncio. O maior prêmio não está na tela — está na sua respiração, depois que aprendeu a deixar ir.