Precisamos Jogos Perfeitos?

Nunca busquei ser uma estrela. Quis entender por que continuamos jogando algo que não se sente como jogar — mas como olhar num espelho que ninguém mais ousa encarar. No meu estúdio em Brooklyn, codifiquei meu primeiro protótipo interativo com Figma e Runway AI: um jogo chamado ‘A Ética do Jogo’. Sem luzes neon. Sem jackpots. Só o zumbido do ventilador do laptop e o brilho de um único píxel à 2h — como uma lâmpada numa estação vazia de metrô.

H1: O Primeiro Experimento — Aposta Única na Solidão Joguei por vinte minutos após a aula, apostando $1 por rodada. Nenhuma vitória. Nenhum aplauso. Só o zumbido do ventilador e o brilho de um único píxel.

H2: O Segundo Experimento — Orçamento como Respiro Defini um limite diário: $500 no máximo, nada mais que um café. Não para escapar — mas para lembrar quem eu era quando o código começou a entender a dor.

H3: O Terceiro Experimento — Tempo como Ritual Cada sessão durou exatamente 23 minutos. Não suficiente para vencer. Longo o bastante para ouvir-me pensar: Isso é o que liberdade parece?

H4: O Quarto Experimento — Comunidade sem Espectáculo Juntei-se a um fórum subterrâneo onde jogadores compartilhavam capturas de suas perdas — não suas vitórias. Um escreveu: ‘Não tive sorte. Continuei.’ Isso virou nosso hino.

H5: O Quinto Experimento — Alienização Algorítmica Reversa Disseram-me que algoritmos otimizam a psicologia do jogador. Mas e se o algoritmo foi criado por alguém que já chorou? E se ‘perfeito’ é só mais uma palavra para silêncio?

Não precisamos gráficos melhores. Precisamos perguntas melhores. Quando você parar de perseguir o jackpot… finalmente vê a si mesmo?